O “Nome do Cuidado” é um filme de média metragem difícil de ser rotulado, pois transita entre o documentário e a ficção.

Embora apresente uma narrativa radical, também se presta a uma comunicação direta com os espectadores, mostrando que uma inovação pode funcionar por ser simples e emocionante.

O filme propõe uma questão imprescindível para dias de hoje: a qualidade da consulta médica.

Em uma sociedade marcada pela pobreza do diálogo e pela falta de uma interlocução mais apurada, toda metáfora sobre a escuta vem em boa hora.

A relação médico-paciente tem sido considerada uma das questões centrais para o êxito das políticas públicas de saúde, como reconhecem médicos e pesquisadores.

A cura, a atenção, a solidariedade, a ética e o papel das medicinas integrativas são preocupações que só podem ser compreendidas através da conversação.

O filme expõe, em 40 minutos, com objetividade e clareza, um diálogo que representa, a partir de um sintoma que surge no sujeito que padece a dor de um mal-estar indefinido e crônico que é, ao mesmo tempo, social e pessoal.

No entanto, O “Nome do Cuidado” mostra que ainda é possível um tratamento de qualidade, baseado no tempo da consulta, na escuta e no respeito pela singularidade de cada um.
De qual medicina a sociedade precisa?
Dois atores em um teatro narram um texto como se estivessem atuando: um homem, que embarcou na estação Saúde apresenta um súbito mal-estar dentro do metrô.
Desce na Avenida Paulista e liga para seu médico, que o atende em uma inusitada consulta no meio da rua.
O paciente se queixa de uma dor intensa que parece não estar em lugar nenhum. Numa entrevista médica incomum nasce um diálogo que os conduz.

Em DVD, 40 minutos aproximadamente.
Legendas e menu: Inglês, Espanhol.
Áudio em português.

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