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179) CÉTICOS VERSUS HOMEOPATIA: CONFLITOS DE IDÉIAS E DE INTERESSES.

Não é novidade saber que a homeopatia sofre ataques reiterados, em forma de surtos, como um sofrimento crônico por parte dos desinteressados na saúde dos povos do Brasil e do Mundo; por parte daqueles que buscam o caminho desesperado de lançar o ceticismo como arma de propaganda contra esta TERAPÊUTICA que tanto tem ajudado as populações do mundo há mais de dois séculos, nos seus diversos continentes.

Com apelos publicitários expressivos, lançam mão agora de falsos conceitos sobre a ciência, para enganar a opinião pública e principalmente tentar ludibriar as
INSTITUIÇÕES de ensino, de pesquisa e de profissionais.

Seu objetivo central é tirar a chance daqueles que porventura poderiam procurar a HOMEOPATIA como forma de tratamento, subtraindo-lhes também a possibilidade de mais uma opção na busca de resultados satisfatórios para seus sofrimentos.

Os motivos verdadeiros que os movem, naturalmente se escondem atrás das fontes de seus financiamentos. E estas fontes não são oriundas da ciência nem daqueles que são sinceros com os interesses da mesma!

A homeopatia tem sido uma ferramenta a mais nas mãos das ciências médicas há mais de 200 anos, prestando serviços à saúde das populações.

Ao longo destes anos, os HOMEOPATAS jamais se furtaram ao debate acadêmico e científico.

Aliás, buscam com esforços permanentes, estarem inseridos nos meios institucionais e propícios ao mesmo.

E do ponto de vista da ciência, existe algo que nunca se pode abrir mão: SÃO OS FATOS.

Os resultados dos tratamentos daqueles que buscam a HOMEOPATIA são fatos repetidos em todos os lugares deste planeta, onde ela possa surgir e ser aplicada, com técnica e método bem descrito e publicado, acessível a todos, bem diferente dos produtos e conhecimentos patenteados, que se tornam objetos restritos a países e empresas que os detêm por puros interesses econômicos.

Os resultados clínicos são A PROPRAGANDA principal da homeopatia, responsável pelo seu crescimento no Mundo e constatado pela própria Organização Mundial de Saúde, em seus sucessivos relatórios dos últimos anos.

Vale ressaltar que uma parcela expressiva destes pacientes percorrem previamente outros caminhos de tratamentos, e poderiam bem ter obtido resultados de efeito placebo com qualquer outra técnica ou por simples sugestão.

É importante salientar que a Organização Mundial de Saúde, além de constatar o crescimento do uso da homeopatia nos diversos continentes, vem também adotando como estratégia o incentivo aos seus países membros, para que adotem o uso da homeopatia como recurso terapêutico e adotem pesquisas sobre a segurança e a eficácia de seu uso.

Na tentativa de explicarem os efeitos da HOMEOPATIA, inúmeros homeopatas e pesquisadores ao longo da história, procuraram teorizar sobre esta forma terapêutica.

No entanto, em ciência, a teorização é uma permanente tentativa de explicação do fenômeno, e para alcançar tal objetivo, esta se modifica ou se ajusta, acompanhando novas descobertas, até que se chegue a uma conclusão teórica satisfatória em relação ao conhecimento científico.

Isto faz parte da história do conhecimento.

Uma teoria não nega cientificamente um fato. Ao contrário, é o fato que pode negar ou confirmar uma teoria.

O fato, enfim, não existe devido a uma teoria, mas ao contrário, uma teoria existe devido a um fato.

Eis a questão central.

Os grandes laboratórios, quando lançam no mercado suas drogas, o fazem com alarde de muitas teorias, falando sobre seus efeitos, explicando teoricamente como e porquê funcionam. Depois de algum tempo, quantas delas são retiradas do mercado, por apresentarem efeitos não previstos em suas formulações e teorizações, muitas vezes fatais e/ou mutiladores de seres humanos.

Outras vezes, apresentam reações terapêuticas novas, não evidenciadas em suas pesquisas, incorporando nova indicação de seu uso terapêutico.

SÃO OS FATOS OBSERVADOS PELA EVOLUÇÃO CLÍNICA DOS PACIENTES E DOENTES que atestam e cientificamente definem o valor de um tratamento, pois a prova final será dada pela qualidade dos resultados clínicos, em termos de segurança e eficácia, para a medicina.

Assim é a ciência.

Assim também é a ciência médica.

Dizer que a teoria está acima dos fatos, é colocar a ciência de cabeça para baixo.

Isto é gesto e atitude daqueles que não têm boas intenções para com o conhecimento.

Quanto ao uso de qualquer medicamento, é preciso lembrar que em primeiro lugar, se leva em consideração a segurança do mesmo.

No caso dos medicamentos homeopáticos, a descoberta e o desenvolvimento da técnica de seu preparo, de forma dinamizada e em doses pequenas (popularmente conhecidas como doses homeopáticas), foi o fator definitivamente seguro para o seu uso, pois afastou a possibilidade de efeitos tóxicos, tão bem demonstrado pelos manifestantes.

O segundo critério para o uso de um medicamento, diz respeito à sua eficácia.

Neste caso, a eficácia do medicamento homeopático, por ser usado em pequenas doses, está ligada à qualidade do medicamento escolhido, e não à sua quantidade.

É a escolha criteriosa do medicamento para cada paciente, de forma que este seja sensível ao mesmo (escolha qualitativa) que pode fazê-lo reagir ao mesmo, ainda que a pequenas doses.

Eis o segredo do seu funcionamento: Isto se deve à aplicação da chamada lei dos semelhantes. Usar o mesmo medicamento para um conjunto de indivíduos que não apresentem semelhanças sintomatológicas entre si e nem tampouco com o medicamento utilizado, e desejar efeitos, é puro desconhecimento sobre o assunto.

Outro objetivo dessas manifestações de ataque contra a homeopatia se dão também no sentido de querer afastá-la dos serviços de saúde pública nos países onde a mesma está presente.

A preocupação que os move não é com os gastos com a homeopatia nos serviços públicos onde a mesma está inserida, pois estes não são capazes de desequilibrar nenhum orçamento.

A humanidade, que nos tempos modernos, se vê às voltas com inúmeras doenças, sejam as crônico degenerativas, sejam as epidêmicas infecto contagiosas emergentes ou re-emergentes, que desafiam os sistemas de saúde do mundo todo para serem enfrentadas e resolvidas de forma definitiva, encontrando limites no conhecimento; na tecnologia; na capacidade de solução definitiva; nos custos financeiros cada vez mais elevados aos sistemas sanitários, ainda que conte com grandes avanços e conquistas nos conhecimentos e na tecnologia médico-farmacêutica, continua tendo na HOMEOPATIA uma aliada, se somando aos outros esforços das diversas especialidades na área médica.

Sabemos que a crise econômica na EUROPA e nos EUA tem feito com que empresas manifestem seu lado mais selvagem, na competição pelo mercado. No entanto, queremos afirmar que isto jamais se deve fazer às custas da saúde e da vida humana. REPUDIAMOS TAIS AÇÕES E REAFIRMAMOS O RESPEITO À VIDA.

No Brasil, a HOMEOPATIA está presente há 170 anos, prestando serviços ao nosso povo desde então, inclusive aos escravos, que não tinham garantias de atendimento público de saúde e muito menos privado, nos primeiros tempos de sua chegada a este País.

Hoje, há uma grande luta pela ampliação de sua presença no SUS e nas UNIVERSIDADES.

Tem o seu reconhecimento como especialidade médica junto ao Conselho Federal de Medicina desde 1980, e vem construindo um grande amadurecimento nas relações institucionais, particularmente mais intenso no convívio fraterno com todas as outras especialidades médicas, junto ao Conselho Federal de Medicina e à Associação Médica Brasileira.

Neste sentido, os médicos homeopatas se prestam à mesma luta pelo aprimoramento e respeito ao trabalho médico, dividindo com todas as especialidades irmãs, a responsabilidade de elevar o prestígio e a qualidade da nossa medicina.

Por isso, o nosso repúdio a este movimento de pseudo-céticos ingleses, que procuram expandir mundo afora os seus 4 ataques à Homeopatia, que insultam deliberadamente a inteligência, a autonomia, as instituições, a auto-determinação e a soberania da nação brasileira!


Dr. Carlos Alberto Fiorot,
Presidente da ASSOCIAÇÃO MÉDICA HOMEOPÁTICA BRASILEIRA


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Inserido em 08/02/2011.

Veja mais em: http://amhb.org.br/media/Gazetinha%2040_2011.pdf